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Monitoramento de Fauna da CGH Buricá

  • comunicacao850
  • 26 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Os empreendimentos hidrelétricos estão associados a significativos impactos ambientais e sociais, e têm sua viabilidade atrelada à obtenção das respectivas licenças ambientais, as quais determinam a execução de diversos programas ambientais.

Dentre eles, o Programa de Monitoramento da Fauna Terrestre e Aquática objetiva conhecer e avaliar os reais impactos sobre a fauna terrestre e aquática, visando identificar alterações decorrentes das obras de ampliação da CGH Buricá.

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As campanhas de monitoramento estão sendo realizadas trimestralmente nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento, abrangendo os grupos de mastofauna (mamíferos de médio e grande porte), anfíbios e ictiofauna (peixes).

A amostragem da mastofauna é efetuada através de armadilhas de pegadas (parcelas de areia) e monitoramento contínuo por armadilhas fotográficas (câmeras trap), além de observações casuais esporádicas.

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Armadilha de pegada


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Armadilha fotográfica


Até o momento, foram identificadas 18 espécies de mamíferos, dentre estas, estão: Mão-pelada (Procyon cancrivorus), Graxaim-do-mato (Cerdocyon thous), Gato-mourisco (Herpailurus yagouaroundi), Gato-maracajá (Leopardus wiedii), Gato-do-mato-do-sul (Leopardus guttulus), Coati (Nasua nasua), Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus), Tatu-mulita (Dasypus septemcinctus), Gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), Lebrão (Lepus europaeus), Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris), Ratão-do-banhado (Myocastor coypus).

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Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)


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Gato-maracajá (Leopardus wiedii)


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Graxaim-do-mato (Cerdocyon thous)


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Lebrão (Lepus europaeus)


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Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla)


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Tatu-galinha (Dasypus novemcinctus)


Em relação aos anfíbios da ordem Anura, que consistem em sapos, rãs e pererecas, os mesmos são registrados por meio de busca ativa em locais estratégicos, sendo amostradas 13 espécies na área de estudo: Sapo-cururu (Rhinella icterica), Sapo-martelo (Boana faber), Perereca (Scinax granulatus), Rã-das-folhas (Physalaemus biligonigerus), Perereca-risadinha (Scinax aromothyella), Perereca-raspa-cuia (Scinax fuscovarius), Rã-crioula (Leptodactylus latrans), Rã-touro (Lithobates catesbeianus).

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Perereca (Boana prasina)


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Sapo (Rhinela diptycha)


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Perereca (Scinax granulatus)


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Perereca (Boana caingua)


Os peixes são capturados através da utilização de redes de espera com malhas distintas e rede de arrasto tipo picaré no rio Buricá. Registrou-se 19 espécies, como Lambari-do-rabo-vermelho (Astyanax fasciatus), Lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax jacuhiensis), Saicanga (Oligosarcus jenynsii), Traírão (Hoplias lacerdade), Traíra (Hoplias malabaricus), Cará (Geophagus brasiliensis), Cascudo-chocolate (Hypostomus commersonii), Cascudo-abacaxi (Hemiancistrus fuliginosus), Cascudo-roseta (Ancistrus taunayi), Violinha (Rineloricaria stellata), Jundiá (Rhamdia quelen). Os espécimes capturados foram medidos, pesados, fotografados e devolvidos ao rio.

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Rede de espera


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Cascudo (Hypostomus isbrueckeri)


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Cará (Geophagus brasiliensis)


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Saicanga (Oligosarcus jenynsii)


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Trairão (Hoplias lacerdae)


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Jundiazinho (Pimelodella australis)


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Jundiá (Rhamdia quelen)


Ressalta-se que a atividade de caça é ilegal e a pesca é proibida na área do empreendimento.

A Certhil Desenvolvimento trabalha contribuindo com a conservação do meio ambiente.


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